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Mulheres nos games: de streamers a produtoras de jogos

Sem dúvidas, o mercado de games é um dos mais promissores e vem assumindo o protagonismo no entretenimento global. Não à toa ele já superou o cinema e a música juntos, movimentando cerca de US$ 300 bilhões por ano, apresentando um faturamento de US$ 125 bilhões só em 2021, segundo pesquisa feita pelo SuperData. Um crescimento de 12% em relação a 2020 e uma diferença gritante em comparação a Hollywood, que teve queda de 1,1%, segundo a agência americana MCKinsey.
No entanto, considerando a presença das mulheres nos games, o mercado ainda tem muito a crescer. De jogadoras e streamers até desenvolvedoras, as mulheres estão cada vez mais presentes neste mercado, que já conta com inúmeras referências femininas tanto para gamers quanto produtoras, inclusive no cenário brasileiro.
Tem curiosidade para saber mais? Então fique conosco até o fim deste post para saber como anda a presença das mulheres nos games.

Grandes mulheres no streaming e no cenário competitivo

Como jogadoras, podemos dizer que as mulheres já assumiram o protagonismo nos jogos digitais. Afinal, segundo a 8ª edição da PGB (Pesquisa Game Brasil 2021), as mulheres representam cerca de 51,5% dos gamers brasileiros.
Esse número indica uma queda de 2,3 pontos percentuais em relação a 2020, mas, conforme o histórico de pesquisas da empresa, a presença das mulheres nos games predomina desde 2016. Um dado puxado principalmente pelo crescimento dos jogos mobile em que as mulheres representaram cerca de 62,2% dos jogadores em 2021, segundo a pesquisa.
Dos números apresentados, destacamos também que 57,5% das mulheres que jogam já se identificam como verdadeiras gamers – um fato extremamente importante que deixa claro as grandes mudanças que a comunidade vem tendo, ainda dominada por uma cultura machista, mas que, aos poucos, está se tornando mais inclusiva e agradável para todos. Até mesmo quando falamos em streaming e no cenário competitivo, embora ainda tenham bastante espaço para crescer, podemos encontrar muitos nomes de peso e rostos que são bem conhecidos pela comunidade. Então vamos conhecer algumas delas.

Carol Melo

Mais conhecida como “Mystique” no universo dos jogos, nickname inspirado na personagem Mística de X-Men, Carol vem brilhando no cenário competitivo nacional e internacional desde 2014, ano em que a jogadora se destacou ao participar do CrossFire Stars 2, um campeonato de nível mundial do FPS, que aconteceu na China. Além de ingressar na equipe Dexterity para participar do Arena GO4Gold, o maior campeonato brasileiro de CrossFire na época, que rolou no Centro de Exposições Imigrantes em São Paulo durante a CCXP (Comic Con Experience).
Além de lutar por uma presença maior das mulheres nos games, durante sua trajetória no e-Sport, ela contribuiu com diversas equipes, inclusive como líder (CPT) em algumas delas, como:

  • Dexterity;
  • RMA;
  • Kino;

Camila Silveira

Camila Silveira foi atriz até 2017 quando decidiu abandonar a carreira para se dedicar exclusivamente ao cenário competitivo de League of Legends, em que adotou o apelido de CamilotaXP, mas foi no Free Fire que ela se destacou e ganhou todo o reconhecimento que tem hoje, inclusive se tornando apresentadora do LBFF (Liga Brasileira de Free Fire). Sua presença no e-Sport brasileiro tem uma representação muito maior, visto que ela criou o Camplota, um campeonato feminino de Free Fire com premiação de R$ 30.000, um dos maiores incentivos que contribui com o crescente número de mulheres nos games.

Malena Nunes

Considerada por muitos a “rainha dos games”, Malena é uma das maiores influenciadoras no cenário gamer brasileiro. Dona do canal Malena010102, ela já bateu a marca dos 6 milhões de inscritos e conta com mais de 1 bilhão de visualizações em seus vídeos.
Há mais de 9 anos, Malena vem divertindo o seu público, principalmente com gameplays e comentários que tiveram início nas jogatinas do modo sobrevivência de Minecraft, mas que logo passou para outros jogos, como The Sims, GTA, Raft e muitos outros.

Sandra Martins

Dona do canal Cherryrar, Sandra Martins é uma icônica youtuber que largou a faculdade de biologia para se dedicar exclusivamente à produção de conteúdos sobre jogos digitais, incentivando a maior presença das mulheres nos games, além de motivar as pessoas a fazerem o que realmente gostam.
O grande destaque dos seus vídeos está na maneira descontraída e no jeito único com que ela interage e reage aos jogos em seus vídeos, dos quais boa parte é de Minecraft e Stardew Valley.

Mulheres no desenvolvimento de jogos

De acordo com o II Censo da Indústria Brasileira de Jogos Digitais, realizado em 2018, as mulheres estão cerca de 5,7% mais presentes na produção de jogos em relação ao I Censo de 2016. Entretanto, continuam sendo uma parcela pequena entre os desenvolvedores, com apenas 20,7% de participação. Veja com mais detalhes como fica a presença feminina nesse mercado segundo a pesquisa:

  • Programação — 11%
  • Arte e design — 23%
  • Financeiro e administrativo — 29%
  • Marketing e vendas — 36,6%
  • Outras áreas — 21%
  • Profissionais autônomos — 8,2%

Se considerarmos apenas as áreas de programação e design, os quais representam de fato a produção dos jogos, essa representatividade cai para apenas 17% nas empresas. E quando se trata de profissionais autônomos, a proporção fica ainda menor, com apenas 8,2% de mulheres nos games.
Mas, se você sonha em trabalhar com jogos, não deixe isso te abalar. As mulheres estão cada dia mais conquistando espaço nesse mercado – e não é necessário ir muito longe para encontrar grandes desenvolvedoras e produtoras. Vamos te apresentar algumas delas.

Letícia Gillet

Quando se fala em produção 3D, Letícia Gillet é uma das maiores referências mundiais. A artista brasileira se destacou em 2015 ao trabalhar para a Disney como 3D character design modelling e conquistar o mundo.
No entanto, desde o início de 2016, ela está brilhando na equipe de artistas da Blizzard, uma das maiores produtoras de jogos do mundo, na criação de personagens, além de modelagem e texturização de armas e objetos para os jogos da empresa.

Ana Ribeiro

Não dá para falar da Ana Ribeiro sem mencionar sua coragem. Afinal, nem todos teriam a determinação de abandonar uma carreira estável e com bom salário de servidor público, trabalhando no Tribunal de Justiça, para viver um sonho. Não à toa ela é uma grande referência e incentivadora por uma presença maior das mulheres nos games.
Curiosamente, sua coragem trouxe bons resultados e ela foi a primeira mulher a desenvolver um jogo em VR (Realidade Virtual) no mundo, logo após o Facebook, atual Meta, ter comprado a empresa que produzia o Oculus Rift.

Tamyres Iracet

Gaúcha e formada em Jogos Digitais pela Universidade Feevale em 2015, Tamyres trabalhou em uma das maiores produtoras brasileiras de games, Aquiris Game Studio. No período em questão, a empresa produzia “The Great Prank War” em parceria com a Cartoon Network. Seu trabalho como UX/UI Designer consistia em criar uma boa experiência aos jogadores, tanto na movimentação quanto na interação com os cenários.
No entanto, ela realmente brilhou quando ingressou na equipe da Bad Minions, outra gigante nacional no desenvolvimento de jogos, em que se destacou como uma das mentes brilhantes por trás do premiado Alkimya, jogo vencedor da SBGames em 2016.

Por uma presença ainda maior das mulheres nos games

Como você viu, a presença feminina nos games está cada vez mais forte, com gamers casuais e hardcore, programadoras e empresárias de sucesso. E agora, você também pode contar com a NAVE para crescer ainda mais no mundo dos games.
Para isso, vamos continuar trazendo as principais novidades e conquistas que as mulheres alcançam nesse mercado. Então, continue voando conosco e acompanhe o nosso blog para se manter atualizado sobre tudo o que acontece no mundo dos games e não perder nada sobre esse progresso.

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